quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESPÍRITO DE CARDUME, PENSANDO COMO PEIXES

Finais de semana, feriados, em todas as praças de alimentação de qualquer Shopping Center. Bandeja na mão, mesa não reservada, saio procurando por um local para degustar meu almoço antes que esfrie. Abraçados às mesas recém conquistadas, usuários daquele espaço consideram-se legítimos proprietários, até que ele, dono daquela peça do mobiliário, não a queira mais. Só que, para que o desimpedimento finalmente ocorra, cada usuário daquela mesa irá procurar onde comer, escolher o prato, aguardar sua elaboração e recebimento, sua degustação final e, depois de arrastar a conversa até não poder mais, mesmo verificando a existência que há pessoas cobiçando o local, aguardando a sua vez de serem protagonistas da mesma cena! Diferente do que seria o raciocínio do peixe, será que é tão complicado pensar que, se ninguém guardar lugar, todos terão onde sentar, já que, na média, sem pensar muito, gasta-se o triplo do tempo de posse necessário, em relação ao tempo de utilização realmente necessário daquela mesa, que é para todos? Sem falar nos super-ultra-hiper-egoístas, que ainda deixam a bandeja e um monte de sujeita no recém-usado equipamento de uso coletivo, a mesa! Minha sugestão: ao deixar uma mesa, depois de usá-la, espere que chegue alguém com uma bandeja na mão, na mesma situação em que eu me encontrava no início deste desabafo, e a entregue a esse cidadão necessitado de sua colaboração!

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