domingo, 25 de setembro de 2011

PASSARINHO NA PRISÃO, SEM ADVOGADO

Já que pássaros presos em gaiolas não têm como contratar advogados, este blog gostaria de tentar interceder por eles. Recentemente, numa cidade do interior paulista, os moradores passaram a perceber que não viam mais pássaros em árvores, não ouviam mais seu canto na liberdade. Algum iluminado, então, constatou que a maioria absoluta desses animais, que têm o privilégio de saber voar, encontravam-se presos em gaiolas, sem terem cometido crime algum. A população foi, então, mobilizada para libertá-los e o fizeram. Os pássaros voltaram ao seu habitat, nas árvores, utilizando suas asas para voar, trazendo seu canto de volta às ruas da cidade. Além de comerem insetos, cuja proliferação desenfreada tem muito a ver com o aprisionamento de seus predadores naturais. Assim, todos ganharam com isso.
Se você, leitor deste blog, tem dúvidas se o passarinho da gaiola aí ao lado quer permanecer mesmo na sua companhia, faça o teste: abra a gaiola! Se ele ficar, cuide bem dele, mande fazer uma gaiola pelo menos 20 vezes maior que essa jaulinha. Senão, deixe-os cantar de alegria, livres, ao invés do canto de lamento do bichinho privado de liberdade.
Pássaros, diferente de cães e gatos, não querem sua companhia. Se você abandonar seu cão ou eu gato, ele chorará à sua porta, implorando para entrar. Se você recolher um cão ou gato abandonado, ele não o abandonará mais. O pássaro dificilmente o quererá!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CONDOMÍNIOS, FOSSOS E CASTELOS

Embora entenda que a verticalização imobiliária não seja um mal a ser combatido, dado o número de habitantes nas grandes cidades e a necessidade de se gastar menos tempo com deslocamentos, além da melhor utilização dos equipamentos públicos, acho complicado perceber que há tão poucas pessoas circulando nas ruas, justamente nos bairros verticalizados. Opto sempre por andar a pé e percebo que, lamentavelmente, são muito poucos os moradores do bairro que o fazem. Vejo filas de carros defronte às escolas, padarias com suas vagas lotadas, além da disputa acirrada por um local para estacionar nas ruas.
Por isso, quando vejo o que é oferecido no mercado imobiliário, como uma grande vantagem na compra de um apartamento, como 53 itens de lazer (piscina, sauna, quadras, vestiário para diaristas, ...), acho que isso não pode ser algo tão bom para o exercício da cidadania, para a vida dentro das cidades. Se os cidadãos não ocuparem as ruas, quem o fará?
Estamos, assim, criando condomínios tão autônomos, aliados aos sistemas de segurança rigorosamente planejados, que estamos conseguindo voltar às cidades muradas da Idade Média. A rua, espaço público, tendem ao abandono e à marginalidade. Dificilmente vejo crianças andando pelas ruas em bairros classe média. Será que elas saberão que a calçada da rua é para caminhar? Ou pensarão que só se pode passar pelo portão que protege seu castelo para seguir, em segurança, de carro, à escola, ao Shopping?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BONIFÁCIO, O FUSCA

Nestes inglórios tempos de bombardeamento da publicidade, para que nos tornemos aspirantes ao novo estúpido modelo de carro, até para tentar compensar nossas frustrações, lembrei-me do meu Fusca 1976, vermelho, modelo Luxo ("L"). Até hoje, ele é homenageado com o uso de sua placa como senha, daquelas que temos de ter um monte. Felizmente, só a minha memória a registra. Depois de muita economia, consegui comprar o Bonifácio. Não era tão novinho. Em 1980, data no nosso "encontro", já tinha rodado um 60.000 km. Foi enigmático quando fui buscá-lo da vendedora e ela, com lágrimas nos olhos, pediu-me para cuidar bem dele. Prometi e cumpri. Levei-o ao mecânico uma vez por ano, quando ele saía todo "firminho", antes dos parafusos começarem a relaxar, na buraqueira de S.Paulo. Vermelhinho, ficava lindo quando levava uma polida. Valente, como se espera de todos os fuscas, levou-me aos lugares na cidade e a todos os acampamentos que fizemos nos 10 anos de nosso convívio. Já imaginaram 4 adultos, uma barraca grande e todo o necessário, inclusive comida, para sobreviver em feriados prolongados, dentro de um fusca? Ninguém conseguia fazer caber, mas ganhei a alcunha de "gerente de ajeitística", tamanha a boa vontade do Bonifácio comigo. Só descobri que o carro tinha fusível, quando o primeiro queimou, 5 anos depois do início do nosso convívio. Nunca fiz seguro, nem precisou. Quando, finalmente, achei que estava na hora de substituí-lo, porque o achava já meio fraquinho, anunciei, vendi para um babaca, que conseguiu, em um mês, batendo-o, ter perda total! Vai ver que o Bonifácio não se conformou. Ainda por cima, o dinheiro que recebi por ele foi confiscado pelo Plano Collor! Bem que o Victor, então com 2 anos e meio, reclamava: "Quem teve a idéia de vender o Fusca, hein, hein?

A TRANQUILIDADE DO INVESTIDOR

Mais um final de semana "normal" na vida do Basílio, desesperado, preparando sua apresentação dos fundos por ele administrados no Banco, para clientes. Trabalhou sábado e domingo inteiros, como sempre, e pediu-me um pen drive emprestado, pois os dele estavam cheios. No dia seguinte, voltou tarde da noite com uma história para contar. Essa história foi-me, após sua ida, repetida pelo Cosmo, um dos participantes daquela apresentação, conforme segue: "Teve uma reunião há uns 3 ou 4 anos em que ocorreu um fato muito engraçado: a apresentação que íamos fazer estava no pendrive do Basa e quando ele "espetou" no computador do cliente, com todos presentes (o cliente,outras pessoas da UAM e várias pessoas da fundação), o autorun do PD começou a mostrar uma série de fotos pessoais que estavam no pendrive. A primeira era alguém (não tenho certeza que era o Basa ou o pai dele), sentado, de pernas esticadas. A feição e a reação do Basílio na ocasião foram inesperadas; rapidamente ele interrompeu o pendrive e pediu desculpas, ficando ruborizado, porém não tinha problema - estávamos em um cliente antigo e que admirava o Basílio." A foto, na verdade, do meu pai dormindo na sala de casa que, conforme alguém muito apropriadamente disse, na ocasião, nas palavras do Basílio, representava a TRANQUILIDADE DO INVESTIDOR que aplicava nos fundos ali apresentados!!

GAROTO PROPAGANDA DO GIRAFFAS

Para quem pensa que o personagem de Jack Nicholson, em "Melhor é Impossível", que comia todos os dias no mesmo restaurante, na mesma mesa, a mesma refeição, servida pela Helen Hunt, saiba que há uma versão tropicalizada da mesma situação excêntrica: meu pai! Esse senhor almoça, de segunda a segunda-feira, no mesmo restaurante Giraffas, o mesmo prato: uma saborosa miscelânea de "chelsti" (sic) - aquele frango transgênico - com molho de tomate, arroz, feijão e "pirê"; sempre no mesmo horário, frequentemente, assim, atendido pela mesma pessoa que, frequentemente também, decora o número do meu CPF. Isso acontece há dez anos, primeiro numa loja da referida rede, que, quando foi transformada em local de treinamento, para desespero do ilustre cliente, causou ao referido cidadão uma anemia, já que deixou de almoçar por um bom tempo. Superada essa fase, adaptou-se a outro estabelecimento, com a mesma rotina do anterior. Hoje, tomei conhecimento que outro período gastronômico negro se aproxima, à medida em que a loja atualmente frequentada passará por reforma. Estamos, o Victor e eu, imbuídos do melhor espírito de solidariedade, procurando por um estabelecimento substituto, óbvio, da mesma rede. Oxalá encontremos um que atenda às especificações do cliente!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESPÍRITO DE CARDUME, PENSANDO COMO PEIXES

Finais de semana, feriados, em todas as praças de alimentação de qualquer Shopping Center. Bandeja na mão, mesa não reservada, saio procurando por um local para degustar meu almoço antes que esfrie. Abraçados às mesas recém conquistadas, usuários daquele espaço consideram-se legítimos proprietários, até que ele, dono daquela peça do mobiliário, não a queira mais. Só que, para que o desimpedimento finalmente ocorra, cada usuário daquela mesa irá procurar onde comer, escolher o prato, aguardar sua elaboração e recebimento, sua degustação final e, depois de arrastar a conversa até não poder mais, mesmo verificando a existência que há pessoas cobiçando o local, aguardando a sua vez de serem protagonistas da mesma cena! Diferente do que seria o raciocínio do peixe, será que é tão complicado pensar que, se ninguém guardar lugar, todos terão onde sentar, já que, na média, sem pensar muito, gasta-se o triplo do tempo de posse necessário, em relação ao tempo de utilização realmente necessário daquela mesa, que é para todos? Sem falar nos super-ultra-hiper-egoístas, que ainda deixam a bandeja e um monte de sujeita no recém-usado equipamento de uso coletivo, a mesa! Minha sugestão: ao deixar uma mesa, depois de usá-la, espere que chegue alguém com uma bandeja na mão, na mesma situação em que eu me encontrava no início deste desabafo, e a entregue a esse cidadão necessitado de sua colaboração!

domingo, 4 de setembro de 2011

FUI ATROPELADA

Felizmente, foi há muito tempo e, felizmente, não aconteceu nada. Mas fiquei sem grandes explicações sobre o que realmente ocorreu. Foi em 1978 ou 79. Não importa. Faz muito tempo! Eu morava numa travessa da avenida principal do bairro, a uns 100 metros, um pouco mais, de distância do ponto de ônibus.
Desci, então, do transporte público e precisava atravessar a avenida para ir para casa. Nesse trecho da avenida, muito estreito e próximo de uma curva fechada, há apenas duas faixas, uma em cada direção. Portanto, não há espaço nem possibilidade segura de ultrapassagem, em nenhuma das direções.
Passei, então, pelos carros parados numa das direções e concentrei-me em verificar se algum carro vinha no sentido contrário, até devido à curva que tira muito da visibilidade.
Nesse momento, ouvi um ruído ensurdecedor de uma brecada e senti que deitara suavemente no asfalto, que achei muito macio. Minha mãe, que assistia TV na sala de casa, ouviu o barulho e levantou-se angustiada, conforme me contou depois e se lembra até hoje.
Não tive nenhum ferimento, nenhuma dor, simplesmente levantei-me, acalmei o motorista que acabara de brecar o carro, tremendo muito e certamente lamentando a idéia de ter tentado ultrapassar uma fila enorme de carros parados, indo pela contramão. Era um táxi fusquinha.

sábado, 3 de setembro de 2011

MINHAS DESCONFIANÇAS

Quem me conhece, sabe que não tenho nenhum tipo de fé, na forma que é consenso devamos tê-la, para acreditar na vida, para ter esperança, ... Do ponto de vista espiritual, se é para me definir de alguma forma, considero-me uma agnóstica muito confusa. Respeito todas as formas e práticas de religiões, crenças, que tornarem as pessoas felizes e "ativamente boas"! Mas, como confessou a escritora Raquel de Queiroz, já octagenária, tendo vivido a vida toda num lugar beato como o interior nordestino, dizendo que gostaria muito de crer, de ter uma fé, que seria tudo mais fácil. Mas, como tinha que ser honesta, respondeu ao entrevistador não crer em nada. A mesma declaração fez o FHC perder a prefeitura de S.Paulo. Ou seja, não é assunto fácil.
Mas, mesmo ser ter uma fé ortodoxa, tenho grandes desconfianças se somos apenas meros sacos de batatas. Há pessoas de uma generosidade tão grande, que ajudam, acolhem, cuidam de outros seres, que lutam tão desesperadamente para salvar vidas, independente de quais, com tanto despreendimento, sem nenhum proveito próprio, que sua atitude não pode ser considerada humana, de tão pouco comum que é agir dessa forma. Portadoras de fé ou não, as pessoas são muito egoístas! Desconfio, assim, que alguma coisa há de haver por trás da generosidade tão inexplicável de alguns humanos.

FAIXA DE PEDESTRES EM PORTUGAL

Não, não é piada de português! Trata-se do relato do mico desta brasileira ao dirigir um carro fora da minha terra natal, em 1991, quando fomos a Portugal, o Basílio e eu. Ele, retornando à terra natal pela primeira vez, 25 anos depois de deixá-la. Eu, despencando no primeiro mundo, com minha experiência de motorista num país longínquo pouco resolvido em questões de responsabilidade no trânsito. Avião, desembarque em Lisboa, trem, desembarque em Coimbra, alugo um carro. Fomos direto à casa da prima, conhecemo-nos e saímos de carro , eu ao volante pela primeira vez, em terra estrangeira. Na primeira faixa de pedestres que eu fui cruzar, sobre quatro rodas, ouço um grito da Teresina: "cuidado ... olha as pessoas!". Tomei o maior susto, não porque achava estar fazendo algo de errado, mas pela bronca que acabara de levar e mal havíamos nos apresentado! Brequei, já quase em cima de uns pedestres, atônitos com meu comportamento, olhando para minha cara e balançando a cabeça. Passado o susto, pedestres salvos, auto-crítica feita, percebi que eu tinha que aprender rapidinho aquela lição, já que a viagem mal começara. Pena que, 20 anos de calendário depois, somente agora estou vendo que a Prefeitura de S.Paulo começa a fazer campanha para que se respeite a faixa de pedestres. Isso porque, na primeira semana da campanha, até bem fraquinha, houve uma redução de 60% nas mortes por atropelamento. Só 60%!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MEU FILHO TEM CARTA DE MOTORISTA

E daí? Qual filho de 24 anos não tem carta de motorista? Então, só que meu filho não sabe dirigir. Calma, não subornamos ninguém, até porque eu jamais daria um real para um corrupto qualquer, para conseguir o que quer que fosse. Meu filho, completados 18 anos, para cumprir mais um "ritual de passagem", não muito de imediato, porque ele nem tinha vontade nenhuma, acabou por fazer o que se esperava dele: procurou a auto-escola do bairro; frequentou as aulas, teóricas, práticas e passou na terceira tentativa, recebendo, não merecidamente, o referido "documento". Alguém acha que ele passou na terceira, só porque é ruim ao volante? Claro que não. É que estávamos decididos, ele e eu, que não daríamos nenhum tostão para nenhum vagabundo que quisesse se aproveitar da falta de habilidade do rapaz. Passou na terceira vez porque fez tudo o que se esperava dele (todo o percurso treinado, ensaiado e decorado) e perceberam que ele não estava disposto a entregar as SEIS oncinhas solicitadas.
Só que ele tem consciência de que a auto-escola não foi capaz de ensiná-lo, que ele foi "treinado" para passar no exame, como o próprio instrutor dizia ser seu objetivo, na maior cara de pau!
Como ele não gosta de dirigir, não se esforçou para aprender por conta própria e usa a carta de motorista apenas como documento de identificação. Se perder o RG, vai fazer mais falta.
Isso é Brasilsilsil! Por que será que morre tanta gente no trânsito?

TROQUEI MEU MERCEDES POR UM CARRO POPULAR

Não foi resultado de nenhuma crise econômica pessoal. Tudo começou quando meu pai ficou sem carro ao entregar seu táxi para um preposto, em decorrência de uns probleminhas de saúde, tornando-se, assim um próspero empresário do setor transporte público paulistano. Como ele não consegue dirigir meu Celta (2002), que não tem direção hidráulica, nem vidros elétricos, ficou com meu Classe "A", o que tem aquele símbolo da Mercedes Bens (ninguém imaginou que eu teria um carro cujo valor fosse superior ao de um imóvel, não é ?)!
Começando a dirigir o Celta, percebi como o mundo me trata, agora, de outro jeito: já na saída do prédio, na gaiolinha do portão, o motorista do carro que vem em direção contrária não acena mais para mim. Ao adentrar o espaço urbano, a rua, o carro que vem vindo acelera para eu não entrar na sua frente, o que aliás acontece o tempo todo, em qualquer lugar. Se o motorista normal já não dá reduz (aliás, sempre acelera) quando um Mercedes (ou qualquer carro que simbolize status e poder) sinaliza que quer mudar de faixa, quanto mais se for um carro popular!!! Aí o bacana acelera mais ainda, para não correr o risco de andar atrás de nenhum perdedor, não é?
Bom, apesar de sentir com mais intensidade a "solidariedade" dos motoristas paulistanos, sinto-me satisfeita com a troca; por não ter direção hidráulica nem vidros elétricos, o uso do Celta me permite complementar a musculação que faço no Pilates; meu Celta me leva exatamente aos lugares aonde o Mercedes me levaria, com a uma suposta redução do risco de sequestro relâmpago (espero!) e, se a chave do Celta cair no chão, sei que não vou morrer com uns 700 contos, que deve ser o preço da preciosa chave do Mercedes. Gostei da troca!!

CAUSEI UM ACIDENTE DE TRÂNSITO

Mas, calma, não aconteceu nada de grave. Estava eu, ao lusco-fusco de um final de tarde, dirigindo por uma rua calma, quase chegando em casa. À minha frente, no meio da rua, caminhavam dois rapazes conversando distraidamente. Como achei deselegante usar a buzina (na verdade, nunca sei onde é a buzina do meu carro, pois acho péssimo ficar "gritando" na orelha dos outros), pisquei o farol alto para alertá-los. O crepúsculo vespertino impediu-os de me perceber. Sem saber mais o que fazer, fui rodando bem devagar, no passo deles, esperando até que fosse notada. Na calçada, outro rapaz percebeu o inusitado da situação, achou tudo estranho e andou sem olhar para a frente, observando-nos para saber no que ia dar. Resultado: deu literalmente com a cara no poste! Nesse momento, os rapazes que transitavam pela via errada, notaram finalmente a situação que se formara. Olhamos uns para os outros e todos caímos na gargalhada. Ninguém saiu ferido! Se eu soubesse onde ficava a buzina, não teria essa história para contar.

MANUAL DE INSTRUÇÕES: VOCÊ JÁ LEU UM?

Não se preocupe se teve preguiça de abri-lo e preferiu quebrar a cabeça, sozinho, para ver como a geringonça funciona. Também, como se trata de produto chinês, único lugar do mundo onde se fabrica qualquer porcaria eletrônica moderníssima e indispensável, o produto vai quebrar sem que você tenha tido a oportunidade de conhecer 10% dos seus fantásticos recursos.
Mas, se quiser uma humilde opinião quanto ao fato de não entender o manual, mesmo que você se enquadre nos 1% dos consumidores que teve todo esse interesse e boa vontade, console-se: você não é o único lerdo dessa história. Quem elaborou ou traduziu essa literatura, supostamente conhecedor de tudo que essa maravilha eletrônica lhe pode proporcionar, nada aproveitou das aulas de redação que deveria ter tido e mal consegue formar uma frase completa, que faça algum sentido! Retrato do mundo globalizado, efêmero e emburrecido.