quinta-feira, 26 de abril de 2012

ESPORTE E SAÚDE, FÍSICA E MENTAL

Praticar esportes é uma excelente forma de manter a saúde. Não há como contestar. Com maior ou menor frequência e intensidade, o corpo humano precisa de atividade. Caminhar, nadar, correr, pedalar ou mesmo competir trazem inegável sensação de bem estar. No entanto, não é essa experiência que domina as mentes e intenções das pessoas que utilizam seu tempo no assunto "esporte". Há, sim, um fanatismo no que se refere aos times de futebol, que domina a quase totalidade dos espaços, quando o assunto é "esporte".  Minha visão é de que as disputas entre adversários, sejam times, cidades, países, ou que for que estiver em jogo, é uma alternativa às "guerras", na prática de real beligerância, com toda a descarga de adrenalina correspondente. Se, por um lado, há um desgaste absurdo dos atletas profissionais, que vai muito mais na contra-mão da manutenção de sua saúde, as brigas entre as torcidas  levam a tudo, menos ao estímulo à solidariedade, tolerância, responsabilidade, que devem ou deveriam praticar os atletas em campo. Realmente, quando praticados por grupos que necessitam do estímulo a esses valores sociais, não há como negar o valioso serviço à sociedade que a prática de esportes proporciona. Mas, quando se vê o tempo e energia despendidos pelos expectadores nos momentos de disputa, seja do seu time, do seu país,  acredito que haja uma supervalorização, principalmente do público masculino, da "especialização" no que se refere ao acompanhamento do que acontece nesse "mundo". Quantos "fanáticos" por esporte cultivam suas grandes barrigas, bebendo cerveja e fumando, ao som dos intermináveis "gooooooooooool" dos "melhores momentos" do esporte?   É óbvio que é muito mais interessante assistir a qualquer partida de futebol do que perder tempo assistindo novelas ou praticamente qualquer coisa que apareça na TV aberta no Brasil. E não há como negar que as discussões em torno de esportes sejam um fator valioso na socialização entre as pessoas. Só seria bom se restassem tempo, energia, interesse, do público masculino ou feminino, para dedicação a questões muito relevantes num mundo cheio de informações, como nunca houve neste planeta, que precisam de muito mais atenção, cuidado e atitude. A alienação é muito confortável, mas, se praticada em excesso, coloca em risco o bem-estar coletivo!!!

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