segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Meio ambiente ou ambiente inteiro??

Vivemos um tempo estranho! Notícias não faltam de que nossa sobrevivência no planeta está fortemente comprometida. O planeta continuará a existir, mas estamos trabalhando com empenho para que não possamos mais cá estar. A COP26 é um exemplo irretocável de que não se fala da única atitude que todos podemos tomar para reduzir os gases do efeito estufa, a desertificação dos solos, a destruição das florestas, o aquecimento global, as desigualdades sociais, o consumo de energia, etc. etc., que é optarmos por uma alimentação 100% vegetal. Produtos de origem animal causam a maior parte das doenças evitáveis, consomem 10 X mais terra, 10 X mais água e 10 X mais energia, do que se produzissem e consumíssemos diretamente os vegetais. Proteínas são aminoácidos presentes em todos os alimentos vegetais, dos quais se alimentam o porco, a galinha, a vaca, os peixes, que não são, por mais que se acredite nisso, nenhuma "fábrica de proteínas". As doenças causadas pelo consumo de animais/laticínios/ovos são muito mais relevantes do que a suposta falta de "proteínas" por quem deixa de comê-los. Há vasta literatura, vídeos, documentários a respeito. O que falta é superar o TABU de que se reveste esse assunto. Pessoas que se alimentam apenas de vegetais são chamadas de "extremistas radicais", enquanto que os que comem animais e suas secreções são os "normais". Há algo de estranho nessa abordagem. Médicos e nutricionistas afirmam que peixes são saudáveis, quando são, hoje, a maneira mais segura e eficaz de consumir metais pesados e microplásticos. Sugiro assistirem "Seaspiracy" para entender todas as consequências de termos tornado os oceanos a latrina de todo o tipo de lixo e contaminação que se conseguiu fazer. É imperativo perceber que os peixes não são rastreáveis como o são os animais criados em Terra, demonstrando que os selos de sustentabilidade não se sustentam a uma breve reflexão sobre o assunto. Sugiro "Cowspiracy" para entender nossa contribuição diária à degradação do meio ambiente. Sugiro "What the Health" para entender que não há doenças ligadas à falta de proteína, mas que uma alimentação 100% vegetal previne e cura doenças; sugiro "Kiss the Ground" para perceber a completa desertificação dos solos deste planeta, com o atual modelo agrícola; sugiro "A life on our planet" em que David Attenborough, do alto de seus 90 e tantos anos a retratar o planeta Terra, mostra-nos que, apesar de tanta destruição, há solução, desde que tomemos uma atitude. E não é somente indo a Marchas pelo meio ambiente, mas tomando uma atitude 3 vezes ao dia, escolhendo uma alimentação 100% vegetal, nutritiva, saudável, colorida, saborosa, muito mais barata do que consumindo produtos de origem animal. Não depende de nenhum governo irresponsável, de nenhum partido político, de nenhuma reunião de cúpula mal resolvida, mas apenas de cada um de nós. Ficam algumas frases para refletir: "Como posso olhar para os meus netos, nos olhos, e dizer-lhes que sabia o que estava a acontecer ao planeta e não fiz nada? (David Attenborough); "Em algum lugar dentro de nós está o poder para mudar o mundo (Roald Dahl); "Pequenos actos quando multiplicados por milhões de pessoas podem mudar o mundo" (Howard Zinn); "Nós somos a primeira geração que sabe que está a destruir o planeta e a última que poderá fazer algo por ele." (Tanya Steele, líder da WWF) Que tal falarmos a sério no meio ambiente?????

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